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Crise: estamos perto do fim? (Lages)

17 de Maio de 2017

Por Assessoria de Comunicação CRECI-SC

 

No dia 08 de maio a revista Exame veio ao mercado com uma matéria especial sobre o mercado imobiliário, onde anunciava: “a crise perto do fim”. A reportagem se baseou no índice de preços dos imóveis em diversas cidades do Brasil, inclusive várias de Santa Catarina, para fazer esta constatação.

Nós do CRECI-SC, decidimos conversar com alguns Corretores de Imóveis que atuam nas mais diversas regiões do Estado para saber se existe crise, onde ela está localizada e se é possível vislumbrar uma saída para essa situação.

Nesta primeira parte, vamos ver como está a situação na Serra Catarinense, de acordo com a delegada do CRECI-SC, C.I. Marisa Bussolo.

 

COMUNICAÇÃO CRECI - Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgada pela revista Exame, o mercado imobiliário vive uma estagnação de preços. Como estão os preços de imóveis em sua região, tanto nas vendas quanto nos aluguéis?

MARISA BUSSOLO - O que nós temos observado aqui na região serrana é os imóveis para venda e aluguel estão se mantendo praticamente no mesmo valor ao longo do último ano. Apesar dessa estagnação de preços , temos observado também que existe muita oferta e pouca procura, para ambas as modalidades.

CC- É possível encontrar imóveis, inclusive lançamentos na planta, por preços mais baixos que no passado?

MB – Infelizmente aqui não temos observado isso. Inclusive, com o aumento da faixa dos imóveis do Minha Casa Minha Vida para o teto de R$170 mil, as construtoras todas estão colocando seus lançamentos próximos a esse valor.

CC - As construtoras continuam lançando novos empreendimentos, ou deram uma segurada?

MB – Apesar dessa estagnação de preços e da pouca procura, observamos que ainda existem várias obras de edifícios, condomínios e loteamentos em andamento. Acho que isso pode significar que sim, construtoras e incorporadoras continuam investindo em novos lançamentos.

CC - É possível perceber uma melhora no ambiente econômico e uma consequente melhora no mercado imobiliário?

MB – Nada que chame muito a atenção, mas podemos dizer que existe uma leve melhora.

CC - Separando por tipos de imóveis, por exemplo: alto, médio e baixo padrão; é possível perceber diferença entre oferta e procura por esses produtos?

MB – O perfil do cliente aqui para nossa região é o do médio e baixo padrão. Isso se explica pelo fato de termos poucas empresas de grande porte na cidade, o que faz com que o poder aquisitivo médio da população seja menor que outras regiões do Estado.

CC - Nos últimos anos temos observado o crescimento do turismo na região serrana de Santa Catarina. Isso teve um impacto positivo no mercado imobiliário?

MB – Com certeza o destaque que o turismo na serra catarinense vem tendo nos últimos anos tem contribuído para o crescimento da região. É possível observar um aumento no número de pessoas de fora investindo em fazendas e, inclusive, procurando a serra para abrir novas empresas. Nesse sentido o cenário é positivo aqui para nós.

 

 

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