O mercado imobiliário brasileiro vê um crescimento do conceito de imóveis projetados e construídos especificamente para aluguel. Nos Estados Unidos, por exemplo, o chamado “built-to-rent” (BRT) representa 80% do segmento de aluguel. 

No Brasil, algumas incorporadoras e empresas de arquitetura realizam seus projetos em parceria com fundos internacionais. De acordo com estudo da consultoria Deloitte feito em em 2020, o segmento representa cerca de 11% do mercado imobiliário brasileiro (Míriam Gasparin - Economia & Negócios).

“É fundamental que crescimento do ‘built-to-rent’ signifique de fato uma nova oportunidade  de negócios, a ser conduzida de forma profissional, por corretores e corretoras de imóveis”, defendeu o presidente do CRECI/SC, Fernando Willrich. “É importante que o mercado, mesmo nesses novos formatos, atenda a prerrogativa de que os negócios imobiliários devem ser conduzidos pelo corretor de imóveis”, reforçou.

A tendência do "built-to-rent” se expandiu pelo mundo especialmente com as mudanças de comportamento dos consumidores nos últimos anos, com procura por imóveis que podem ser compartilhados e que sejam mais flexíveis em relação ao tempo de sua ocupação.

Criadas para atender demandas das Olimpíadas de Londres, em 2012, essas moradias também têm como características as soluções tecnológicas e serviços para suprir as necessidades típicas de um segmento de clientes, bem como a realização de melhorias nas regiões onde são construídas, com benefícios aos locatários e à comunidade.