Por Assessoria de Comunicação CRECI-SC
Você provavelmente já fez uma “vaquinha” com seus amigos ou familiares para comprar um presente, promover uma festa ou ajudar alguém que precisa. Na maioria das vezes é uma ajuda descompromissada, que não prevê nenhum tipo de retribuição no futuro.
Pensando nas tradicionais vaquinhas, alguns artistas e promotores culturais começaram a levantar fundos de forma virtual, o que recebeu o nome de crowdfunding. Através de sites onde os usuários se cadastram, as pessoas que precisam levantar fundos apresentam seus projetos e esperam a adesão do público. Essa forma de arrecadação tem sido muito usada para financiar álbuns musicais, livros, filmes, etc. Normalmente, quem contribui com o projeto tem algum tipo de retorno, como ingressos, descontos em eventos ou produtos.
Agora esta novidade chegou ao mercado imobiliário. Sim, incorporadoras e construtoras estão usando o sistema de crowdfunding para alavancar seus empreendimentos. No Brasil, a plataforma usada para viabilizar este negócio é o site URBE.ME, onde já existem dois empreendimentos cadastrados: um da Vitacon, de São Paulo, que captou 128% do necessário para viabilizar o empreendimento, e um da Rottaely, de Porto Alegre, que ainda está com sua captação aberta.
Neste sistema, o empreendedor coloca sua proposta no site e qualquer pessoa cadastrada pode entrar como um investidor. A partir do valor mínimo de R$ 1 mil, o investidor começa a fazer parte do negócio, com a possibilidade de acompanhar todo o processo de construção. A partir do momento que começam as vendas, o investidor recebe um relatório trimestral e recebe os ganhos diretamente na sua conta bancária. Todo o processo é regulado e verificado pela CVM, o que dá maiores garantias para os investidores.