A grande maioria dos corretores de imóveis ativos em Santa Catarina consideram muito importante o credenciamento no CRECI, colocam a fiscalização como ação fundamental e, entre as dificuldades do dia a dia a serem enfrentadas com apoio do Conselho, um dos destaques é o enfrentamento ao exercício ilegal da profissão. Estes são alguns dos destaques da pesquisa realizada pelo CRECI/SC e aplicada pelo instituto Lupi & Associados, que confirmou ainda a visão positiva dos profissionais com relação às inovações tecnológicas. Foram realizadas 400 entrevistas com corretores e corretoras de imóveis de todas as regiões do estado. A margem de erro é de 4,9% e o coeficiente de confiança chega a 95%.
Ser credenciado ao CRECI-SC é considerado como muito importante/importante para 86% dos entrevistados. Esse alto grau de importância deve-se principalmente à credibilidade e respeito que a entidade passa. Outro aspecto relaciona-se ao fato de o credenciamento ser essencial para o exercício regular da profissão. A entidade é fortemente vinculada à atividade de fiscalização, já que 68% dos corretores ativos percebe ser esta a finalidade do CRECI-SC. A necessidade coibir o exercício ilegal da profissão por meio da fiscalização é apontada por 22%, quando se fala nas principais demandas cotidianas do Conselho.
A pesquisa detectou que a maioria das percepções é positiva acerca das inovações tecnológicas. Entre os principais benefícios apontados, estão a economia de tempo, a facilitação das vendas, a possibilidade de captar muito mais clientes.
As redes sociais (82,3%) são o meio mais utilizado quando os corretores de imóveis buscam informações de uma maneira geral. Os sites de notícias (61,5%) também revelam ser fonte relevante para o público entrevistado. Quando buscam informações específicas sobre a atividade do corretor de imóveis, o Instagram (47,5%) é a principal fonte, ainda que haja uma boa procura pelos sites (43%). Na sequência seguem a conversa com colegas (32,5%), Facebook (31%), site do CRECI (29,3%), WhatsApp (27,5%), cursos/palestras (20,8%).
Com relação ao perfil dos profissionais em Santa Catarina, a pesquisa mostra que:
- 38,5% estão no mercado há menos de 3 anos
- 67% têm dedicação exclusiva
- 59,5% atuam no litoral
- 39% têm renda de 4 a 10 salários mínimos
- 21% têm renda inferior a 4 salários mínimos
- 35% têm renda acima de 10 salários mínimos